Muitas vezes, quando nosso cão ou gato fica doente, eles acabam perdendo o apetite. Por alterações no organismo decorrentes da doença, ou até mesmo por dor, eles deixam de comer e isso agrava mais ainda sua situação.
A abordagem tradicional tem sido deixar o animal ir se recuperando aos poucos, até que melhore e o apetite volte ao normal. Porém, isto acaba por retardar o restabelecimento físico do paciente. É necessário que o pet seja NUTRIDO para que seu organismo tenha vitalidade de responder às terapias. Nestes casos utilizamos o suporte nutricional enteral, ou seja, o fornecimento de alimentos para que sejam absorvidos pelo intestino.
Pode parecer confuso, mas explicamos melhor. Algumas intervenções podem (e devem) ser realizadas para melhorar essa condição. Primeiramente, podemos oferecer um alimento que seja mais “gostoso” (palatável), assim poderá acontecer que ele volte a comer voluntariamente.
Além do cão ou gato estar comendo, é importante que ele ingira uma quantidade adequada de calorias, de forma que não perca peso. Essa necessidade energética pode ser determinada por um especialista, que além de escolher o melhor alimento para a condição da doença, saberá qual a quantidade adequada.
Se, dentre os vários alimentos oferecidos, ele não se interessar por nenhum, devemos implantar uma outra maneira de fornecer o alimento.
A alimentação através de sondas permite que o cão ou gato, mesmo sem apetite, tenham suas necessidades nutricionais supridas. Para cães e gatos, as sondas mais comuns são as colocadas do nariz até o esôfago/estômago (sonda nasoesofágica/nasogástrica), diretamente no esôfago (sonda esofágica) ou no estômago (sonda gástrica). Prioriza-se o uso destas sondas quando o paciente recusa-se a comer voluntariamente.
IMPORTANTE: NUNCA DEIXE EM JEJUM PROLONGADO SEU ANIMAL QUE ESTÁ DOENTE!
Na maioria das situações é preferível que o suporte nutricional seja enteral, pois é uma via natural, importante para o bom funcionamento do intestino. O intestino tem um papel importante, não só na absorção dos alimentos, mas também na imunidade, pois ele é um componente fundamental do sistema imunológico.
Em casos de vômito intenso e diarreia, problemas de absorção de nutrientes, cirurgias do trato gastrintestinal, e reduzido estágio de consciência (coma), a alimentação enteral é contraindicada. Quando não é possível utilizar o suporte enteral, não se deve manter o animal em jejum, mas fazer uso do suporte Nutrição Parenteral (saiba mais).
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